BSB - Aeroporto Internacional de Brasília
alguns dados
Telefone: (061) 365-1224 / (061) 365-1941
Localização geográfica: 15* 51' 44" sul / 47* 54' 44" oeste
Localização urbana: EPAR - Lago Sul, a 12 km do centro da cidade
Pistas: 2 (3.220m e 2.486m)
Área total: 28.930.835 m2
Área coberta: 24.307 m2
Terminais de passageiros: 2 (91.563 m2 e 3.264 m2)
Terminal de carga: 6.047 m2
Estacionamento: 400 vagas
Movimento de aeronaves: 106.794 pousos e decolagens (1996)
Movimento de passageiros: 3.244.514 passageiros (1996)
Movimento de cargas: 31.765.045 kg (1996)
Vôos nacionais para:
Araguaína, Barreiras, Belém, Belo Horizonte, Boa Vista, Campinas, Campo Grande, Carajás, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Gurupi, João Pessoa, Londrina, Macapá, Maceió, Manaus, Natal, Palmas, Porto Alegre, Porto Nacional, Porto Velho, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador, São Luiz, São Paulo, Terezina, Uberaba, Uberlândia, Vitória
Vôos internacionais:
Miami, Nova Iorque, Washington
Em Brasília, o aeroporto chegou antes da cidade. A história do aeroporto começa com o 1. Destacamento da FAB que, sob orientação direta do presidente Juscelino, localizou e desmatou o terrreno onde construíu a pista que foi usada para trazer técnicos e material para a imensa tarefa de edificação da nova capital numa área completamente despovoada e cercada de limitações que desencorajavam céticos e alimentavam discursos de opositores.
Naquela época, o transporte terrestre sofria sérias restrições pela ausência ou precariedade das rodovias e o avião se apresentava como solução capaz de impulsionar, a mais curto prazo, a realização do sonho de construir Brasília.
Aviadores, passageiros e pessoal de apoio de terra protegiam-se à sombra das asas dos aviões, do sol por vezes implacável do planalto central, até que surgiu seu primeiro terminal de passageiros, de madeira.
Esse aliás, era o material de uso mais comum nesse tempo em Brasília. Até mesmo o Catetinho, palácio que abrigava o Presidente da República, era de madeira, enquanto ferro e cimento vinham nos caminhões dos pioneiros, ou, nos momentos mais urgentes, de avião mesmo.s
O terminal de madeira funcionou até outubro de 1971, quando foi inaugurado um terminal de alvenaria e concreto, que, por sua vez esteve no serviço ativo até 20 de julho de 1992, quando foi entregue ao público a primeira etapa do atual terminal.
O primeiro projeto do aeroporto, de autoria do arquiteto Oscar Niemeyer, teve sua construção vetada pelo regime militar da época, por motivos políticos e sob diversas alegações, causando uma polêmica que atraíu a atenção da imprensa a nível internacional. Foi então construido o projeto do arquiteto Tércio Fontana Pacheco e inaugurada a obra em 1971.
O atual e moderno terminal, com sua concepção transparente, é de autoria do arquiteto Sérgio Parada e foi executado, envolvendo o edifício existente.
Em dezembro de 1994, o presidente Itamar Franco inaugurou a segunda etapa, completando a ala norte do terminal, que totaliza 48.633 m2.
Passou a ter capacidade para receber 3,6 milhões de passageiros/ano, e deverá, com a conclusão das novas etapas de ampliação, previstas para os próximos anos, estender essa capacidade para oito milhões de passageiros/ano.
As obras incluíram também um sistema de comunicações totalmente informatizado, tornando-o o primeiro aeroporto inteligente da América Latina; nove pontes de desembarque, evitando que os passageiros desçam na pista; trinta novos balcões de atendimento e três novas esteiras rolantes de restituição de bagagem.
Com 84.804 pousos e decolagens, Brasília teve o terceiro maior movimento de aeronaves do país em 1995, abaixo apenas do Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos (GRU), que teve naquele ano 140.285 pousos e decolagens, e do Aeroporto Internacional de São Paulo/Congonhas (SAO), que liderou em 95, com 154.697 pousos e decolagens. Com capacidade de atendimento simultâneo de 16 aeronaves do porte do Fokker 100 e acima, o aeroporto atende em suas horas de pico, cerca de mil passageiros, contando para isto com 10 pontes rolantes de embarque e seis posições remotas.